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Sexta, 30 Junho 2023 08:00

MARLISE INÊZ KLEIN FURLAN

Marlise Inêz Klein FurlanPossui graduação em Odontologia, mestrado e doutorado em Biologia Buco-Dental (Microbiologia e Imunologia) pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas (FOP-UNICAMP). Realizou estágio durante o doutorado na University of Florida (2005). Realizou pós-doutorado (2006-2009) e foi Research Assistant Professor (2009-2013) no Department of Dentistry, Eastman Institute for Oral Health, Center for Oral Biology, University of Rochester. Foi Pesquisadora III, na Área de Biologia Molecular Aplicada à Microbiologia, no Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese, Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP (FOAr-UNESP, 2013-2022). Atuou no Programa de Pós-graduação em Reabilitação Oral, da FOAr-UNESP (2014-2020), fundido com o Programa de Pós-graduação em Odontologia, da FOAr-UNESP (2020-2023). Atualmente é Professora Doutora na Área de Microbiologia e Imunologia, do Departamento de Diagnóstico Oral, da FOP-UNICAMP e atua no Programa de Pós-graduação em Biologia Buco-Dental (Microbiologia e Imunologia), da FOP-UNICAMP (a partir de 2022). Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Microbiologia Oral. Sua pesquisa é principalmente em caracterização, prevenção e controle de biofilmes. Coordenou um projeto de pesquisa na modalidade Jovem Pesquisador FAPESP (2014-2019) e atualmente coordena projeto modalidade Jovem Pesquisador Fase 2 FAPESP (início em 2022). Recebeu premiações em pesquisa odontológica da International Association for Dental Research (IADR) e da American Association for Dental Research (AADR), incluindo o Hatton Award e o Innovation in Oral Care Awards (2013), o qual originou uma patente concedida em vários países. É revisora ad hoc de diversas revistas científicas das áreas de Microbiologia e Odontologia. É editora associada dos periódicos BMC Oral Health e Frontiers in Cellular and Infection Microbiology. Participou do IADR Awards Review Committee (IADR Colgate Research in Prevention Travel Award, William J. Gies Awards, IADR Unilever Hatton Competition, 2017-2019)

Informações adicionais

Publicado em Diagnóstico Oral
Terça, 09 Junho 2015 15:38

Laminário de Microbiologia

Laminário de Microbiologia

Fundamentos

A ciência do diagnóstico microbiológico é basicamente fundamentada na visualização; a habilidade em reconhecer características macroscópicas e microscópicas determina a competência na área. Uma fonte conveniente de imagens microbiológicas coloridas, particularmente, esfregaços de microrganismos corados, é basicamente inexistente. Por isso, pensamos em contribuir para esta situação com este trabalho. O Laminário contém lâminas permanentes de microrganismos selecionados, podendo conter mais, quando requisitado. Os micróbios que causam doenças, encontram-se entre os vírus, fungos, os parasitas e bactérias. O Laminário inclui apenas bactérias e fungos.

Objetivos

Os Professores de microbiologia, que ajudam os estudantes a aprender microbiologia, sabem da dificuldade em se encontrar uma imagem típica para ilustrar os conhecimentos teóricos da área. Esperamos que este laminário venha a suprir os Professores com imagens que são desejáveis para o ensino do diagnóstico microbiológico, úteis para estudantes da área médica, paramédica, biológicas e da Saúde.

Laminário padrão

Neste laminário, estão incluídos 20 lâminas de esfregaços de alguns tipos de microrganismos, patogênicos ou não, podendo, no entanto, serem adicionados outros, quando requisitados.

Descrição das lâminas e dos gêneros a que estão filiadas as principais espécies contidas neste laminário.

O laminário
  1. Bacilo Gram-positivo. Bastonetes gram positivos, corados pela coloração de Gram, visualizados em Roxo, conservando a cor violeta.
  2. Bacilo Gram-negativo. Bastonetes gram-negativos, corados pela coloração de Gram, visualizados em vermelho.
  3. Staphylococcus sp. Rosenbach, 1884. Cocos Gram-positivos agrupados em cachos de uvas. aureus (supurações, septicemia) S. epidermidis; S. intermedius; S. auricular
  4. Escherichia coli. Castellani & Chalmers, 1919. Bastonetes Gram-negativos, móveis ou imóveis; glucose e lactose AG; IMViC ++--; encontrados nas fezes normais. E. coli (saprofita intestinal, infeções urinárias) E. blattae; E. fergusonii; E. vulneris; E. hermannii.
  5. Bacillus sp. Cohn, 1872. Bastonetes Gram-positivos, móveis ou imóveis, esporulados, aeróbios. B. anthracis (carbúnculo); Grupo saprófita: B. cereus; B. subtillis; B. megatherium, etc.
  6. Sarcina sp. Goodsir, 1842. Cocos gram-positivos agrupados no vértice de um cubo. S. lutea, S. flava, S. aurantiaca (saprófitas contaminantes usuais dos meios de cultura).
  7. Leveduras. Gram. Células leveduriformes coradas pelo GRAM.
  8. Candida sp. Células globosas, gram-positivas, ovaladas ou alongadas. Quando na forma micelial, apresentam-se como pseudohifas, podendo formar hifas verdadeiras, que se alongam a partir das leveduras (ODDS,1987). Gêneros Candida, espécie dominante: C. albicans; Rhodotorula, Saccharomyces, Trichosporon, Cryptococcus, etc.
  9. Mycobacterium sp. Lehman & Neumann, 1896. Bastonetes delgados, retos ou ligeiramente encurvados, por vezes ramificados, ácido-resistentes. M. tuberculosis, M. leprae, M. bovis, etc.
  10. Esporos. Wirtz-Conklin. Corpúsculos esféricos ou ovóides altamente refringentes, livres ou no interior das bactérias. Esporos verdes, corpos bacterianos e detritos em vermelho.
  11. Espiroquetas. Ryu. Células longas, finas, em forma de saca-rolhas, anaeróbias e apresentam mobilidade graças à presença de filamentos axiais. Gêneros: Treponema, Leptospiras e Borrelias. Os espiroquetas se apresentam corados em vermelho intenso, sobre fundo rosado.
  12. Saliva-Gram. Reservatório natural de diversos microrganismos de morfologia diversa, provenientes dos vários nichos ecológicos. Microrganismos gram-positivos, gram-negativos, células da mucosa (coradas em vermelho intenso) e espiroquetas, fracamente corados.
  13. Streptococcus sp. Rosenbach, 1884. Cocos gram-positivos agrupados em cadeias. S. penumoniae ( pneumonia lobar) S. pyogenes (supurações, septicemias) S. viridans (endocardite lenta)
  14. Parede celular. Robinow. Formas bacilares. O tratamento pelo ácido tanico reduz grandemente a afinidade do citoplasma por corantes básicos, pelo que, só a periferia da célula, na parte correspondente à parede , aparece corada em azul mais intenso.
  15. Saccharomyces cerevisae. Coloração de Gram. Células leveduriformes coradas em Roxo. Blastoconídios grandes e esféricos, as vezes se observam hifas.
  16. Candida utilis. Hanneberg. Células leveduriformes, coradas pelo Gram, aparecendo em Roxo, estado imperfeito de Pichia jadinii.
  17. Aspergillus niger. van Tieghem. Microcultivo. Coloração com azul de algodão. hifas finas septadas, conidióforos com vesículas recobertas por conídios negros.
  18. Rhyzopus digosporus. Microcultivo. Coloração azul de algodão. Hifas largas, esporangióforos com esporângio terminal, contendo esporos. Observa-se rizóides.
  19. Aspergillus flavus. Link. Microcultivo. Coloração azul de algodão. Semelhante à espécie niger, com esporos ou conídios verdes
  20. Cápsula. Hiss. Células bacilares de K. peneumoniae coradas pelo método de Hiss. Corpos bacilares escuros. cápsulas de coloração mais clara.

Laminários de Zoologia

Atendendo as mais novas exigências da LDB, preparamos um conjunto de lâminas para serem usadas tanto no segundo grau como na Universidade em Cursos de Ciências Biológicas.

O Laminário que apresentamos abaixo, evidentemente não cobre toda a área de invertebrados, mas dá uma boa visão dos grupos de invertebrados mais importantes. Contudo, se houver pedidos, há a possibilidade de confecção de outras lâminas.

O laminário é um elemento importante na medida que ajuda os estudantes a compreender melhor a zoologia, reforçando os conceitos teóricos da disciplina.

O laminário
  1. Foraminífero. Protozoários tipo ameboide, principalmente marinhos. Em sua grande maioria multicamerais, e comumente com conchas calcárias.
  2. Idem
  3. Idem
  4. Daphnia sp. É um crustáceo muito comum no plâncton de água doce, pertence ao grupo Cladocera.
  5. Mysidacea - Um crustáceo marinho que se assemelha a pequenos camarões. A maioria mede de 1,5 a 3,0 cm. O tórax é coberto por uma carapaça.
  6. Larva Misis de Decapoda - Um dos últimos estágios larvais do grupo Decapoda (Crustacea).
  7. Larva Zoea - Larva de caranguejo.
  8. Caprella sp - É um crustáceo pertencente à Ordem Amphipoda. Apresentam o corpo lateralmente achatado, sem carapaça e abdome dobrado ventralmente. Vive geralmente associado a algas marinhas bentônicas.
  9. Lucifer sp - Um crustáceo decapoda, planctônico com olhos compostos bem desenvolvidos.
  10. Copepoda - Crustáceo planctônico marinho, muito abundante.
  11. Corte transversal de Cisticercus em fígado.
  12. Proglotes de Diphylidium caninun.
  13. Obelia sp - Um Cnidária colonial típico do grupo Hidrozoa.
  14. Bugulha sp - Um briozoário colonial marinho.
  15. Sagitta sp.
  16. Corte transversal de uma anêmona do mar.
  17. Schiostosoma mansoni - Trematoda parasito do homem. Responsável pela Schistosomose.
  18. Corte transversal de Ascaris lumbricoides.
  19. Corte transversal de um Oligoqueta (minhoca).
  20. Montagem total de um Arthropoda (inseto ou aranha).
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