Imprimir esta página
Quarta, 21 Setembro 2016 15:59

FOP sedia Colóquio Ano 50

Escrito por

 Vírus e bactérias: surpresas no nosso cotidiano

 

Bactérias associadas ao nosso dia a dia, presença de bactérias em todos os ambientes e uma relação bastante positiva dessas bactérias com a saúde, foram alguns dos tópicos abordados pela professora Maria Silvia Viccari Gatti, do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp. O evento aconteceu na noite de terça-feira (20), na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp, no Colóquio Vírus e bactérias: surpresas no nosso cotidiano, como parte da série Colóquios Unicamp Ano 50 - de professor para professor, que celebram o cinquentenário da Universidade.

A professora falou da microbiota, de maneira geral, que é um conjunto de bactérias, associadas ao nosso microrganismo. Ela buscou abordar o tema de forma positiva. “A doença não faz parte do nosso cotidiano. Não estamos doentes todos os dias. Eventualmente, ficamos doentes e nem toda doença é causada por vírus e bactérias. No processo da evolução, as bactérias seriam anteriores. Apareceram há 4 bilhões de anos atrás, aproximadamente. Há uma teoria que os vírus chegaram antes das bactérias. No mundo do RNA (Ácido Ribonucleico) é que teriam começado as primeiras reações, a primeira possibilidade de existência de vida na terra e isso teria sido através dos vírus”, explica a professora.

Segundo ela, vírus e bactérias são mais numerosos que todos os outros seres vivos. Em termos de biomassa, os procariotos são os mais abundantes que uma pequena relação entre protistas, onde as pessoas têm bactérias e os vírus. Quando pensamos em termos de abundância, os seres mais abundantes na terra são os vírus. 50% do carbono e 90% do nitrogênio está relacionado a esse conjunto de organismos.   

 A professora da Escola Luciano Guidotti, Roberta Bergamin, classificou a palestra como interessante. “Traz o conhecimento e algumas informações que muitas vezes alguns professores não tem. É sempre bom disponibilizar esse tipo de palestra para os professores. Contudo, seria mais interessante, ainda, para os alunos, que as vezes acabam não ouvindo os professores, mais ouvem alguém de fora”, conta.

Felizmente, a Unicamp está olhando para a comunidade, a qual faz questão de ser vista pela universidade, disse Anderson Laerte Teixeira. “Há algum tempo a Unicamp vem desenvolvendo esse tipo de atividade, tendo como público fim a comunidade, como por exemplo, o Pibic, e, agora, os Colóquios. Tem que continuar e ampliar os serviços destinados à comunidade.  Os professores do ensino médio receberam informações que não teriam acesso fora da universidade, enquanto população”, avaliou.

Galeria de Imagens