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A Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp receberá, ainda este mês, quase meio milhão de reais, por meio do edital de Infraestrutura Física para Laboratórios de Pesquisa, vinculado às Pró-reitorias de Pesquisa e Pós-graduação. O projeto visa financiar a infraestrutura física de laboratórios de pesquisa já existentes. A FOP é a terceira unidade na Unicamp que mais obteve recurso. Ela é responsável por 19% do total de recursos aprovados da área de Biomédicas. A verba será aplicada nos laboratórios de Estresse, Bioquímica, Materiais Dentários, Orocentro, Odontologia Infantil, Histologia, Microscopia Eletrônica, Sequenciamento de DNA, Patologia, Dor Orofacial e Endodontia.

Jacks Jorge Junior, diretor da FOP, comemora a chegada do aporte financeiro. Segundo ele, é uma verba que vem direcionada para resolver problemas ou aplicar em melhorias nos laboratórios. Indiretamente, reflete no aumento do número de publicações, além de melhorar a qualidade das pesquisas. O diretor vê com bons olhos esses editais. “Se não fosse dessa forma, o investimento em melhorias na unidade ficaria restringida aos recursos próprios e das agências de fomento tradicionais, como a Fapesp”, disse.

De acordo com a coordenadora dos Programas de Pós-Graduação, professora Renata C M Rodrigues Garcia, essa é a oportunidade de reformular os laboratórios e proporcionar melhores condições de desenvolver os estudos, atraindo maior número de alunos e melhorando a qualidade das pesquisas.

O professor da FOP e Assessor da Pró-Reitoria de Pesquisa Mário Fernando de Góes disse que o resultado do edital de Infraestrutura Física para laboratório de Pesquisa, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) e Pós-Graduação (PRPG), foi liberado no início de março de 2011. O propósito do edital foi dar condições financeiras para que os docentes possam melhorar, reformar e adequar seus atuais laboratórios de pesquisa, em situações que envolvessem obras de alvenaria, pintura, piso, hidráulica, instalações elétricas, climatização, cabeamento e outros itens. A melhoraria dos laboratórios, comenta o docente, trarão resultados imediatos na organização e segurança dos trabalhos dos docentes e discentes para viabilizar a manutenção da alta qualidade das pesquisas e ampliar a competitividade em todas as áreas do conhecimento.

Foram registradas 175 solicitações que totalizaram o valor de R$ 8.497.134,00 reais divididos entre as Áreas Biomédicas (38,28%), Exatas (24%), Humanas (6,30%) e Tecnológicas (31,42%). Estas solicitações e o valor total estão inseridos no critério de elegibilidade que determinou no período de contratação do docente o valor máximo a ser solicitado. Docentes contratados a partir de um de janeiro de 2006 (Fixa 1 igual a 30 mil reais), a partir de um de janeiro de 2001 (Faixa dois igual a cinqüenta mil reais) e a partir de trinta e um e dezembro de 2000 (Faixa três igual a setenta e cinco mil reais). No grupo de docentes da faixa 3 se concentraram o maior número de solicitações (80%). A maioria das solicitações provenientes dos docentes da FOP se agruparam na faixa três (13) e outras duas na faixa um. Esses números correspondem proporcionalmente a 8,6% em relação ao total de projetos solicitados, com valor equivalente a 695.698.00 reais. Dentro da área de Biomédica, os docentes da FOP foram responsáveis por 22% dos projetos encaminhados.

Das 175 solicitações, 162 projetos foram aprovados e o valor concedido chegou a 6.073.272,00 reais. A área de Biomédicas com maior número de solicitações recebeu o total de 2.386.895,00, enquanto que as áreas de Exatas (R$ 1.525.950,00; Humanas (R$ 351.325,00) e Tecnológicas (1.809.102,00) completaram o total outorgado. A FOP, inserida dentro da área de Biomédicas, assegurou 458.230,00 reais dos recursos reservados à infraestrutura, distribuídos entre os 14 projetos aprovados e correspondentes a 19% dos recursos destinados à área de Biomédicas e a 7,5% do recurso total liberado. A FOP foi a terceira unidade em recursos captados que, certamente terão influência direta na continuidade da qualidade e na implantação da competitividade das pesquisas geradas pelos docentes da FOP, conta Mário Góes.

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