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A Congregação da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Universidade Estadual de Campinas, órgão consultivo e deliberativo, realizada no dia oito de junho, contou com a presença do arquiteto João Carlos Bross, um dos principais responsáveis pela adequação da planta baixa do prédio principal da FOP, na década de 70. Na oportunidade, também foi homenageada a servidora Elisabete Maria Riane Casanova Godoy, aposentada no dia 5 de maio. O diretor, professor Jacks Jorge Junior, disse que a homenagem é uma forma de agradecimento pela dedicação e responsabilidade a aqueles que dedicaram uma parte substancial de suas vidas à FOP.

O professor Fausto Berzin, profundo conhececdor da história da FOP, e que também esteve envolvido no projeto arquitetônico do atual prédio, fez uma breve introdução sobre a história do projeto da concepção da FOP. O arquiteto Bross falou aos membros da congregação sobre a importância do planejamento para o desenvolvimento do projeto de um prédio que atenda as demandas da época e que esteja estruturado para atender as exigências futuras. Também deu detalhes de como foi pensado o prédio.

O prédio acadêmico da FOP, que possui atualmente 14.999m2 de área construída, nasceu estruturado no máximo possível numa antevisão de futuro. Houve super dimensionamento para acomodar a expansão da unidade, disse Bross. “Procuramos os referenciais da época: população a ser assistida, matriz acadêmica, práticas odontológicas por funções, especialidades odontológicas e tecnologia odontológica disponível.

Embora o arquiteto não tenha conhecimento das modificações que o prédio sofreu nos últimos vinte anos, disse que é normal o arranjo do espaço sofrer distorções. Contudo, deve ser revisada a utilização do espaço. Ele ainda destacou ações que devem ser realizadas daqui para frente. “Precisa ser pensado o que poderá acontecer daqui a alguns anos quando o espaço atual estiver todo ocupado”, alertou.

Bross revisou, recentemente, o planejamento estratégico da FOP e alertou para a necessidade de ampliar a visão de futuro, sempre destacando a importância do planejamento. Segundo ele, novos caminhos deverão ser trilhados na questão de ocupação de espaço. Todo o processo deve ter inicio com o retrato da utilização do que se pretende fazer do edifício. Paralelamente ao retrato, começar de forma organizada a ouvir todas as recomendações. O próximo passo será conceber adequações viáveis nos setores.

“O plano diretor deve pensar em espaços de convívio sócio profissional para dividir o conhecimento e a excelência. Para isso, são necessários estudos permanentes, através de um grupo de trabalho. O importante é o processo e não o produto”, explica Bross. A unidade deve ter fluxo continuo. Isso auxilia na administração do tempo e serviço. O espaço tem que ser produtivo. Também destacou que deve ser pensado um gerenciamento do recurso, tanto a ser captado como a ser aplicado.

Para ele, o ideal seria que a administração de um plano diretor fosse realizada por profissionais da área, pois a administração de um tema tão complexo se esbarraria no emocional dos envolvidos atrapalhando assim uma visão mais holística do assunto.

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