Conteúdo principal Menu principal Rodapé

Com média de 70 participantes por dia, o “1º Encontro Estudantil de Pesquisa”, realizado pelos estagiários do Programa de Iniciação Científica Junior (Pic Jr), da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp, entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, foi altamente positivo, avalia o coordenador do programa na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp, professor Miguel Morano Júnior. “Esse evento vai enriquecer os alunos em termos de conteúdo e valorização”, disse.

A unidade possui quarenta e dois alunos no programa, os quais desenvolvem nove projetos. O evento contou ainda com a participação de alunos de escolas públicas da cidade de Piracicaba que não fazem parte do projeto. Estes apresentaram vários trabalhos desenvolvidos nas áreas de exatas e biológicas, do programa intitulado Decatlo, da Secretaria da Educação. Esses painéis também foram apresentados também nas escolas da rede pública de Piracicaba e na UNIMEP.

A médica pediatra, especialista em adolescente, Laurisa Cortezzi, falou, na tarde de quinta-feira (1), sobre a transformação da idade infantil para a pré-adolescencia e adolescência. A palestra teve como principal objetivo mostrar para os alunos o papel deles dentro do século XXI. “Com a globalização e a rapidez de informação – internet, faceboock, celular -, o jovem tem que estar atento a tudo e ter a capacidade de recolher as informações e filtrar as mais importantes. É preciso valorizar mais o coletivo, trabalhar em equipe, respeitar o outro dentro das suas qualidades e diferenças”, alertou.

Segundo a médica, estamos vivendo um momento em que é exigido o conhecimento do seu papel, de olhar para eles mesmos como seres humanos únicos, ter alta estima, valorização e, principalmente, ter sonhos. “Hoje em dia a grande maioria dos adolescentes não tem sonhos. Vive o agora, o imediato, essa coisa de aproveitar o hoje porque o amanhã não se sabe o que será”, explica Laurisa.

A solidão do afeto, do amor, do carinho, é o grande ponto negativo desse século, destaca a palestrante. Isso se deve a materialização da felicidade, como o ter. Com isso, se perde o verdadeiro sentido da realização do ser humano. “Se os jovens não aprenderem a amar, como consequência, terão a violência. Também é preciso impor limites”, afirma Laurisa.

A grade científica foi composta por palestras e apresentações de painéis. Participaram ainda como palestrantes: a professora da FOP Rosana de Fátima Possobon, e os psicólogos Vagner Moura e Silvia Daniel. O s dois últimos desenvolveram trabalho sobre orientação vocacional.

Ir para o topo