Cerca de três mil e trezentos quilos de resíduos laboratoriais, que estavam acondicionados no depósito de inflamáveis, foram retirados na manhã de quarta-feira (15), da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp. 80% desse material são passivos e apenas 20% ativos. A retirada dos resíduos custou para os cofres do FOP cerca de 16.500 reais. Com isso, está praticamente zerado o estoque desse material. Ainda resta uma pequena quantidade de resíduos sólidos, que fazem parte do passivo, e deverão ser descartados em aterro.
Os resíduos que ainda se encontram nos corredores não foram retirados porque não atendem a padronização, esclarece Fábio Vinicius Borges Padilha, gestor de resíduos da unidade. É de responsabilidade do pesquisador, ou de quem trabalha diretamente com o produto, acondicioná-lo de forma correta. Somente assim será possível retirá-lo do local.
O tecnólogo ambiental da Unicamp, Claudemir Bocaiuva, responsável pela retirada do material, disse que a organização dos resíduos na FOP melhorou 100%. Também destacou a necessidade de reduzir a quantidade de material produzido. “Para isso será necessário mudar alguns processos. O grupo gestor ambiental trabalha há algum tempo no sentido de orientar aqueles que estão diretamente envolvidos nesse processo para minimizar a quantidade de resíduo gerado. Os resultados já começam a aparecer. Algumas unidades já geram bem menos material do que produziam há 5 anos”, revela.
Fim adequado – um grupo de servidores, composto pela secretária Priscila Oliveira Vendrametto, pelo diretor de serviços Fábio Padilha, pelo Biólogo Gustavo Narvaes Guimarães e pela secretária Luana Michele Alescio, desenvolve um plano de gerenciamento de resíduos para a FOP, no qual está inserido um levantamento das atividades realizadas em cada laboratório. Para isso, será desenvolvido um questionário. A partir daí, serão traçadas estratégias para dar o fim adequado a cada resíduo gerado, sejam eles: laboratorial, papel, plástico, isopor entre outros.
Cronograma de retirada de resíduo laboratorial:
2012 – 3000 Kg de Resíduos Ativos e Passivos;
2011 – 2.527 kg de Resíduos Passivos;
2010 – 809,2 Kg de Resíduos Ativos;
2008 – 872 Kg de Ativos Resíduos Ativos;
2005 – 2,296 Toneladas de Resíduos Passivos.