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Projeto apresentado pela ex-aluna da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp, Simone Duarte, professora da New York University, USA, foi contemplado com o prêmio IADR/GlaxoSmithKline Innovation in Oral Care Awards, na International Association for Dental Research (IADR), realizada entre os dias 20 e 23 de Junho, em Foz do Iguaçu.

“Para a minha carreira esse premio é muito significativo, pela oportunidade de dar continuidade na minha pesquisa e também pelo prestigio que ele representa”, explica Simone.

Oferecido anualmente em conjunto pela IADR e pela GlaxoSmithKline para 3 projetos de pesquisas, dá oportunidade para investigadores conduzirem pesquisa em odontologia que terão um impacto direto na saúde oral das pessoas. Com liderança em saúde oral, a GSK reconhece a necessidade de tecnologias inovadoras para serem usadas pelas pessoas para manterem a saúde oral, e assim a qualidade de vida.

O trabalho intitulado: “the Influence of Low-Temperature Plasma on Biofilms” avaliou o efeito do Plasma de baixa temperatura nos biofiomes. Segundo a autora do trabalho, plasma é um gás ionizado que tem ação antimicrobiana. Dados preliminares mostraram que interfere na matriz do biofilme, fazendo com que o biofilme, mesmo quando maduro, seja mais facilmente removido da superfície.

O principal objetivo do estudo é avaliar o biofilme oral e as superfícies dos tecidos dentários. “Mas, futuramente, pretendemos expandir nossa pesquisa para outros tipos de biofilme, incluindo biofilmes de outras superfícies e biofilmes relacionados a outras infecções. O plasma de baixa temperatura é um tratamento bastante interessante, já que o tratamento é puramente tópico, o que reduz a chance de alergias, e efeitos colaterais sistêmicos no individuo. Também estamos conduzindo testes de toxicidade”, conta a professora.

O trabalho será desenvolvido no laboratório da professora Duarte na NYU com o auxilio de 2 co-investigadores, o Dr. Deepak Saxena, também da NYU, que trabalha na área de biologia molecular, e o Dr. Nelson da Silva, que acabou de retornar para o Brasil assumindo uma posição de professor na UFMG em Belo Horizonte. “O professor Nelson tem a participação principal na análise dos efeitos do plasma na superfície do esmalte e dentina, uma vez que nós queremos a garantia de que o tratamento não vai interferir nos tecidos dentários”, conta a professora

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