Na manhã de sexta-feira, dia 13, no anfiteatro 1, a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp ficou conhecendo o projeto vencedor do Prêmio de Reconhecimento ao Mérito aos funcionários da Carreira Paepe – 2012. O trabalho intitulado “Padronização das Rotinas para realização dos exames de qualificação dos alunos de Pós-Graduação da FOP”, de autoria de Emilio Carlos Salles, Raquel Quintana Marcondes, Érica Alessandro Sinhoreti, Roberta Clares dos Santos, Fernando Lobello e Priscila Zuzi Boldrin, foi o vencedor desta edição. Quatro trabalhos foram inscritos. Entretanto, um foi indeferido por não cumprir todos os requisitos pré-estabelecidos para participar da premiação.
O prêmio Paepe foi criado com objetivo de privilegiar e dar visibilidade as iniciativas a projetos bem-sucedidos de funcionários técnicos e administrativos, ampliando a percepção da comunidade sobre essas ações e promovendo a pró-atividade da universidade. “A idéia é que cada unidade indique um projeto vencedor. É uma forma de valorização dos profissionais da Universidade. No mês agosto será escolhido o melhor projeto de toda universidade”, conta o administrador Décio Henrique Franco.
Décio deu abertura ao evento, que contou com a presença do diretor, professor Jacks Jorge Junior. São projetos ricos na sua diversidade e abrangem diferentes camadas da comunidade, como professores, alunos e funcionários, disse Décio. Jacks parabenizou os participantes, falou da relevância da premiação e destacou a necessidade de maior participação da comunidade. Também informou que dará início a escolha da comissão julgadora que atuará no Prêmio Paepe 2013. Na primeira edição do prêmio (2011) foram inscritos seis projetos. Neste ano, concorreram 3 trabalhos. Embora apenas um fosse escolhido como vencedor, todos os participantes receberam certificados.
A comissão julgadora, composta por Décio Henrique Franco, Gustavo Narvaes, Eliane Franco de Souza, Fábio Padilha e Eliete Aparecida Ferreira Marim, disse que o critério de escolha, estipulado pela Unicamp, se deu por meio de visitas às áreas que se inscreveram ao prêmio, análise tanto do projeto escrito como apresentação e, também foi considerado sua aplicação tanto na FOP e em outras unidades de ensino da Unicamp. São projetos que possam ser replicados para outras unidades e que tragam efetiva contribuição para a Universidade. Os membros da comissão foram indicados pelo diretor.
Trabalho vencedor – os autores disseram que o projeto teve como objetivo padronizar as rotinas para realização dos exames de qualificação e centralizar os pedidos dos exames na Coordenadoria de Pós-Graduação, uma vez que cada Programa de PG era responsável por elaborar os documentos. A proposta foi de incorporar gradativamente as tarefas que os Programas executam. O projeto, que beneficia alunos e professores, começou a ser implantado em 2010. Após a implantação obtiveram os seguintes resultados: – Padronização dos documentos; Descrição das regras para os exames respeitando o regulamento dos Programas; Informatização dos formulários; Divulgação na web dos exames; Profissionalização dos serviços; Diminuição do desperdício de papéis devido a impressos incorretos; Agilidade nos pedidos; Emissão de relatórios.
Trabalhos inscritos – de autoria de Marco Antonio Rapetti e Fernando Antonio Lobello, o projeto “Criação da Central de Atendimento ao Paciente e Integralização de Prontuários Eletrônicos da FOP”, visa Implantar uma central informatizada de atendimento (acolhimento ao paciente) para gerenciar todos os pacientes que são atendidos em todas as áreas clínicas da FOP, assim como introduzir um prontuário eletrônico na clínica de Triagem-Semiologia uniformizado com o prontuário da clínica de graduação e implantar prontuário eletrônico do Orocentro (Serviço de Diagnóstico e Tratamento de Lesões Bucais) integrado com a central de atendimento. O projeto abrange as áreas: Central de Atendimento / Triagem-Semiologia / Orocentro / Clínica de Graduação. De acordo com os autores, o desenvolvimento deste projeto pode ser considerado um marco importantíssimo visto que está possibilitando melhorar o gerenciamento dos pacientes, o ensino aos alunos e a qualidade da assistência odontológica aos pacientes que são atendidos na FOP-UNICAMP.
O trabalho apresentado por Patricia Aparecida Tomaz e Rafael Pereira de Sousa : “Congregação: elaboração sistema para emissão da pauta, deliberação, documentos auxiliares, dados para ata”, tem como propósito a otimização do trabalho (uma única digitação dos dados permite a elaboração da pauta, deliberação e texto para a elaboração da ata). Os documentos (entrega de pauta, formulário para inscrição no expediente e lista de presença) são emitidos pelo sistema e personalizados para cada reunião. As pautas passaram a ser disponibilizadas no site da FOP, podendo ser acessadas por qualquer pessoa a qualquer momento. O principal beneficiado é a diretoria da unidade. A partir da implantação do sistema, as pautas estão padronizadas (formatação e assuntos), as deliberações são emitidas também pelo sistema com numeração sequencial, aproveitando-se da mesma digitação feita para elaboração da pauta. O sistema permite também termos um arquivo eletrônico além do impresso que já existia e continuas a ser feito. É possível aproveitar a digitação dos itens para elaboração da ata, bem como, listagem dos nomes dos presentes e ausentes. As pautas são enviadas completas em meio eletrônico e disponibilizadas na página da diretoria, podendo ser consultadas a qualquer momento.
• “Por uma FOP mais Humana, mais feliz” é o tema do projeto apresentado por Paulo de Souza. Embora indeferido – uma das regras para participar da premiação é que o projeto já tenha sido implantado. O referido trabalho ainda está em fase de desenvolvimento – “a idéia é resgatar os jogos e brincadeiras que um dia, num passado recente fizeram parte da vida de muitos na FOP, e que um dia ajudaram em nossa formação escolar e que ajudaram a nos moldar nosso caráter”, disse, e acrescenta: convencer pais e educadores a não criar uma barreira entre o mundo de brincadeiras das crianças e o mundo da escola, não desprezando o aprendizado adquirido com os jogos e as brincadeiras; Estimular a socialização de crianças e adolescentes e com isso diminuir a violência dentro e fora das salas de aula. – Integrar pais, educadores e educandos numa grande transformação social pela ludicidade, explica.