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A Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp expôs projetos e iniciativas que são desenvolvidos na FOP relacionados ao meio ambiente e sustentabilidade na “II Exposição Ambiental de Piracicaba”. O evento aconteceu entre os dias 7 e 9 de novembro, no Engenho Central de Piracicaba.

Cinco painéis mostraram a preocupação da FOP com essa questão. “Acredito que precisamos melhorar ainda mais em relação ao ambiente de trabalho, dentro dos laboratórios e na parte de resíduos. Entretanto, a FOP vem empenhando-se para atingir resultados ainda mais satisfatórios”, disse o Biólogo Gustavo Narvaes.

Os dados de analise da estação de tratamento de esgoto da FOP, que chega a 92% de eficiência, número superior ao da estação de tratamento de esgoto da cidade de Piracicaba, refletem o empenho da Unidade na prática da sustentabilidade.

De acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos, os gestores de resíduos trabalham no intuito de manter zerado o estoque de resíduos laboratoriais ativos e passivos. Há algum tempo trabalham no sentido de orientar aqueles que estão diretamente envolvidos nesse processo para minimizar a quantidade de resíduo gerado. Os resultados já começam a aparecer.

Outro projeto apresentado no evento foi a substituição de todos os equipamentos destiladores de água pelo sistema de purificação por osmose reversa. O sistema produz água de melhor qualidade e pureza, além de ser desmineralizada e deionizada. Apesar de o custo inicial ser elevado, foram investidos no projeto cerca de 188 mil reais, amortizado com a própria economia em aproximadamente 18 meses.

A FOP também mantém projetos de arborização. “O plantio de árvores nativas e frutíferas é uma forma de integrar a comunidade com o campus. Escolher, adotar e realizar o plantio de mudas cria um laço de pertencimento do campus com a comunidade. Essa atividade faz com que o indivíduo se identifique com o campus. Assim a pessoa passa a gostar um pouco mais do local de trabalho”, avalia o diretor se serviços Fábio Padilha.

Embora não seja possível mensurar o grau de luminosidade proporcionada pela substituição dos Domus – cobertura utilizada para dar mais claridade ao interior do prédio -, Padilha sente-se seguro em dizer que a troca proporcionou uma redução de cerca de 50% de energia elétrica, calculo realizado tomando com base no consumo de lâmpadas das áreas de circulação. Ele destacou ainda a diminuição no volume de descarte de lâmpadas. Uma vez que são menos utilizadas, as trocas acontecem com menor frequência. Ainda há previsão de instalação de sensores de movimento com fotocélula para evitar que as luzes fiquem acessas durante à noite.

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