Uma linha de pesquisa desenvolvida na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp, em parceria com a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), busca identificar o potencial bioativo de frutas nativas brasileiras. Para tanto, o estudo analisou tanto a atividade antioxidante quanto a composição fenólica de cinco espécies frutíferas nativas. São elas: G. brasiliensis, E. leitonii, E. involucrata, E. brasiliensis e E. myrcianthes, popularmente conhecidas, respectivamente, como bacupari- mirim, araçá-piranga, cereja do Rio Grande, grumixama e ubajaí.
Os resultados já demonstraram grande potencial antioxidante das frutas nativas, o que evidencia um possível efeito positivo em sistemas biológicos. Nos ensaios realizados na FOP é possível afirmar, por exemplo, que os frutos grumixama, ubajaí e bacupari-mirim possuem também importante atividade anti-inflamatória.
Segundo o professor Pedro Luiz Rosalen, da Área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica da FOP, o diferencial da pesquisa está, justamente, em analisar a polpa, a semente, a casca e a folha de frutas muito conhecidas e até disponíveis para comercialização, mas nunca exploradas cientificamente. “Algumas, infelizmente, estão em processo de extinção”, lamenta o pesquisador, que contou no estudo com a parceria do professor Severino Matias de Alencar, do Departamento de Agroindústria, da Esalq.
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