A Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp realizou nesta quarta-feira (2), no salão nobre, a Aula Magna do ano letivo de 2016. O coordenador geral da Unicamp, Prof. Dr. Alvaro Crósta presidiu a mesa diretiva, que contou ainda com a presença do diretor da FOP, Prof. Dr. Guilherme Elias Pessanha Henriques; do coordenador dos cursos de extensão, Prof. Dr. Márcio Zaffalon Casati; da coordenadora de saúde bucal do município, Dra. Dirce Valério da Fonseca, representando o Dr. Pedro de Mello, secretário de Saúde de Piracicaba; do coordenador do curso de graduação, Prof. Dr. Flávio Henrique Baggio Aguiar; da presidente da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), Dra. Sandra Furlan Barroso; da coordenadora dos Programas de Pós-Graduação, Profa. Dra. Cinthia Pereira M. Tabchoury; além dos palestrantes, os egressos Dr. Oswaldo Escopin de Andrade e Dr. Osmar Lucianeti Quevedo (Mazinho Quevedo).
Álvaro Crósta destacou a iniciativa da FOP receber os novos alunos com a Aula Magna e trazer ex-alunos que são destaques em suas profissões. “É um exemplo que a escola dá para toda comunidade e, principalmente, aos novos alunos”. Falou do exemplo do Mazinho Quevedo, formado na FOP, mas reconhecido nacionalmente como musico, compositor e apresentador. “Isso mostra que uma pessoa formada na Unicamp pode se destacar, não apenas na profissão, mas em muitas áreas e isso é um fato comum com muitos alunos da Universidade. Muitas vezes acabam se destacando como exemplos para a sociedade em áreas diferentes da sua formação. Isso no mundo em que vivemos é cada vez mais comum, porque os limites, as barreiras, as divisas entre as profissões tendem a ficar mais tenras, mais sutis com o avanço do conhecimento”.
A aula, intitulada “A vida após a FOP”, teve como objetivo dar início ao ano letivo de 2016, além de marcar na história da Unidade o ingresso da sexagésima turma de alunos. Também é o início das comemorações dos 60 anos da Escola, que serão completados em 2017, disse o diretor, professor Guilherme.
Visivelmente emocionado, por retornado ao lugar onde deu início uma carreira de sucesso, Oswaldo Escopin, relembrou passagens ocorridas no período em que esteve na Unidade. Falou, principalmente, aos alunos ingressantes sobre conquistas, vitórias, derrotas, além da importância em ter entrado na melhor faculdade de odontologia do Brasil. Atribuiu a profissão de odontologia o que se tornou. “Ingressar na FOP foi só o início. Serão, provavelmente, cinco anos de muita luta, e quando concluírem o curso, vem um novo recomeço. A vida é um vestibular eterno”, contou.
Já, Mazinho Quevedo, considerado a principal celebridade dos ex-alunos da FOP, falou sobre sua carreira, construída totalmente fora da profissão de cirurgião dentista. Relembrou passagens ocorridas no período em que esteve na FOP, contou histórias vivenciadas com antigos professores (Antonio Sallum, Antônio Abe, Sérgio Mazzonetto) e funcionários, como o técnico de laboratório do departamento de Anatomia, Esteves, com quem tocava violão, entre um intervalo e outro, no laboratório. Enalteceu Piracicaba, que ele faz questão de destacar, cidade de referência para que se tornasse um ícone na música caipira: “Terra da viola”.
