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Participação de congressistas oriundos de 27 países, 466 resumos científicos foram apresentados, trinta e cinco palestrantes, tanto nacionais quanto do exterior, maior número de inscritos de todos os congressos já realizados na área de patologia oral – com cerca de 600 participantes. Assim pode ser resumido o “XVI Congresso Internacional de Patologia Oral e Estomatologia (IAOP) e XX Congresso Brasileiro de Patologia e Estomatologia”, realizado entre os dias 30 de julho e 3 de agosto no Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, em São Pedro. O evento ainda contou com uma ampla grade social, na qual incluiu a apresentação de uma Orquestra e futebol.

A grade científica foi organizada pelos docentes da área de Patologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp, sob a presidência do professor Pablo Agustin Vargas. Todos os alunos do Programa de Pós-Graduação em Estomatologia participaram do evento, por meio de apresentação de trabalhos. “Os palestrantes fizeram magníficas palestras científicas sobre doenças orais e de cabeça e pescoço. Contamos com a participação de três editores de revistas internacionais. Todos elogiaram muito a organização do evento e a qualidade científica das palestras. Muitos falaram que foi o melhor evento que tiveram sobre patologia oral e estomatopatologia do mundo. Ficamos orgulhosos de ter participado e organizado um evento tão importante e de tanta envergadura do IAOP com a Sobep”, conta Vargas.

Willie van Heerden, ex-presidente da IAOP e responsável pela organização geral do evento, disse que foi um dos melhores congressos que a IAOP já teve. “Nós atingimos os nossos objetivos tanto na parte científica quanto na colaboração internacional e na parte social do evento”, avalia.

O congressista Adriano Loiola, da Universidade Federal de Uberlândia, disse que o congresso foi uma oportunidade extremamente significativa de ver tantas pessoas que são autoridades em diferentes assuntos na área de patologia, no complexo buco-maxilo-facial, a partir das suas experiências acumuladas nesses anos todos. “Isso enriquece muito para a formação. Até porque nos dá a chance da fazer uma comparação com que estamos desenvolvendo. Também nos possibilita atualizar os conhecimentos”, disse.

Na cerimônia, que marcou o encerramento do congresso, realizado na noite do dia dois, foram anunciados os seis melhores trabalhos apresentados, dos quais figuram dois de alunos da FOP – Felipe Paiva Fonseca e Wilfredo Gonzales. Na oportunidade, ainda foi dado posse aos novos presidentes da IAOP, Takashi Takata, e da Sobep, Fábio Ramôa Pires.

Takata elogiou muito a realização do congresso no Brasil e disse que a expectativa foi melhor do que o esperado. “Para os próximos anos iremos trabalhar para que o evento cresça cada vez mais. Espero que com as novas mudanças da instituição ajude a angariar novos membros.”, avalia. A Associação Internacional de Patologistas Orais promove eventos bianuais e representa essa especialidade em vários países.

Segundo Ramôa Pires, ex-aluno da FOP, e presidente do Sobep, foi a primeira vez que a IAOP teve a oportunidade de ter um evento paralelo realizado ao mesmo tempo com o nosso evento anual. “Atingiu completamente os objetivos tanto da associação quanto da Sobep. Nós tivemos o maior número de inscritos de todos os congressos. Foi uma oportunidade única para que a gente pudesse ter contato com outras pessoas de outros países que realizam pesquisas nas nossas áreas de interesse. Preencheu todas as expectativas das duas instituições”, avaliou.

A Sobep foi criada em 1974. Anualmente, promove um evento científico de congraçamento entre os seus associados. A cada ano é realizado em um estado do país. Esse ano foi um evento em conjunto com o Congresso de Patologia Oral.

“A sociedade está muito bem estruturada na sua parte organizacional e financeira. Nesses próximos dois anos vamos tentar aumentar a visibilidade da sociedade para a população em geral e mesmo dentro da odontologia. As especialidades de estomatologia e patologia oral ainda não são conhecidas do público em geral e de alguns dentistas. A intenção é que a gente consiga ampliar o horizonte da sociedade dentro da população leiga e dentro da própria odontologia”, disse Ramôa.

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