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A Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp sediou, nos dias 11 e 12 de abril, o Workshop: Metodologias Ativas no Ensino de Fisiologia. Cerca de sessenta pessoas de diferentes estados do país, dentre eles Bahia, Paraíba, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, tiveram contato com diferentes estratégias para melhorar o ensino de fisiologia em cursos de graduação. Participaram alunos de graduação, de pós-graduação e professores. “O principal objetivo é fazer com que o aluno participe de uma forma mais ativa deixando de ter apenas aula teórica e aulas práticas tradicionais”, esclarece a professora Fernanda Klein Marcondes, coordenadora do evento.

Ela ainda destacou que metodologias ativas permitem também a substituição de aulas práticas com animais de laboratório. O uso desses animais para pesquisa é uma necessidade, mas para o ensino de graduação algumas aulas podem ser substituídas, entende a docente.

O evento foi realizado na forma de oficinas e teve quatro atividades, nas quais os palestrantes interagiram com os participantes. A professora Klein, juntamente com a profa. Maria José Moura da PUC-Campinas, apresentou um quebra cabeças utilizado para ensinar o ciclo cardíaco, isto é os eventos relacionados ao bombeamento do sangue pelo coração.

A segunda atividade foi desenvolvida pelo professor Paulo Montenegro, da Universidade Federal da Paraíba. Ele apresentou maquetes e modelos analógicos, que utiliza em suas aulas para ensinar a regulação da temperatura corporal e a ventilação pulmonar.

A professora Márcia Garcia, da Universidade Federal de Santos, desenvolveu um jogo no qual os participantes foram divididos em equipes para fazerem apostas e responderem questões sobre temas de Fisiologia, acumulando pontos. Na última oficina, o professor Luis Montrezor do Centro Universitário de Araraquara (Uniara) apresentou uma atividade chamada tribunal fisiológico, que envolve a realização de pesquisa, elaboração de perguntas e respostas por grupos de alunos . Sempre no final de cada atividade era aberto um momento para discussão e sugestões.

“Fiquei muito feliz com o número de participantes. A avaliação dos participantes foi muito positiva. Esta foi mais uma das atividades da Comissão de Ensino da Sociedade Brasileira de Fisiologia. Observamos que ao longo dos anos a participação das pessoas está aumentando e este foi o evento com maior número de participantes vindo de vários estados do Brasil”, conclui a docente.

Segundo ela, foi um momento para as pessoas encontrarem pessoas que pensam da mesma forma, que estão preocupadas com o ensino e que cada vez mais se deparam no dia-a-dia da sala da aula com os desafios de ensinar as gerações mais novas. “Precisamos aprimorar o nosso método de ensino para prender a atenção do aluno e melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Foi uma injeção de ânimo”, conta.

Ela faz questão de agradecer o apoio de todos aqueles que contribuíram com o evento: Sociedade Brasileira de Fisiologia, Faepex, curso de Pós-Graduação em Odontologia, diretoria e coordenadoria do campus da FOP, ASFOP, os funcionários Eliete Riguetto, Carlos Feliciano, Marco Cavallari e Paulo Rizzo e as alunas Rafaela Costa, Tainá de Oliveira e a Andréa Sanches.

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