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EXTENSÃO – Histórico

A extensão é secular no mundo. Detectam-se atividades de extensão praticadas pelos membros da Igreja Católica com a finalidade de difundir seus dogmas, suas doutrinas e prestação de assistência à comunidade. Também famílias ricas patrocinavam estudiosos e artífices ajudando-os a difundir suas idéias e seus trabalhos para a sociedade.

Os primeiros registros oficiais sobre Extensão Universitária aparecem no Estatuto da Universidade Brasileira (Decreto-Lei no 19.851, de 1931 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 4.024, de 1961), centrados na modalidade de transmissão de conhecimentos e assistência.

Após alguns encontros, em 1987 foi criado o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas – FORPROEX, Nov. 1987, cuja missão foi Elaborar e Coordenar a Política de Extensão a ser desenvolvida pelas Instituições de Ensino Superior Públicas Brasileiras.

Em 1988, é promulgada a última Constituição Brasileira que no seu artigo 207 determina “as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa, de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.

A LDB de 1996 – Lei 9.394, no seu cap. 4, art. 43, parágrafo 7, determina que a Universidade “deve ser aberta à participação da população, visando a difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição”.

O Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172, de 09/01/2001) – Programa de Desenvolvimento da Extensão Universitária sugeriu que se deve destinar 10% do total de créditos exigidos para a graduação no ensino superior público à atuação dos alunos em ações extensionistas, para os cursos que assim o desejarem.

Portanto é por meio da Extensão que:

  • A universidade interage com a sociedade;
  • A universidade viabiliza a transferência de ciência, tecnologia, cultura e arte para a sociedade, cumprindo o seu papel social e complementado suas atividades tradicionais de pesquisa e ensino na graduação e pós-graduação;
  • O ensino se torna necessariamente flexível e adaptado as demandas sociais. Estas características permitem atingir pessoas de diversos níveis de escolaridade.

Em 2003, o Ministério da Educação criou o SIEXBRASIL http://www.siexbrasil.renex.org.br. É um sistema de informação na Web com objetivo de padronizar, nacionalmente, a terminologia aplicada no registro de ações de extensão, criando assim, um cadastro único da extensão universitária no Brasil. A característica principal desse sistema é a possibilidade de registro e consulta sobre programas, projetos, cursos, eventos, prestação de serviços, publicações e outros produtos acadêmicos promovidos pelas universidades públicas. Neste sentido, todas as ações da extensão universitária devem ser classificadas por Áreas de Conhecimento, tendo por base as aplicadas pelo CNPq. Todas as linhas de pesquisa admitem atividades de desenvolvimento de ações de extensão – programas e projetos, prestação de serviços, realização de cursos e eventos – voltadas para a discussão, planejamento, implementação e avaliação visando a formação, capacitação e qualificação de pessoas que atuam na área e a produção e divulgação de informações, conhecimentos e material didático na área